Cirurgias de Hérnias Abdominais

Atualizado em: 20/12/2024

As hérnias abdominais são problemas de saúde bastante comuns e a cirurgia é a principal forma de tratamento para a doença. A escolha da técnica cirúrgica e os cuidados pós-operatórios são essenciais para uma recuperação bem-sucedida. Entenda mais sobre esse assunto!

Introdução

As cirurgias de hérnias abdominais são procedimentos realizados para corrigir o defeito existente na parede abdominal, tratando a doença e prevenindo complicações. 

As hérnias da parede abdominal são um problema de saúde bastante prevalente na população em geral, mas alguns fatores de risco podem facilitar o seu aparecimento, como: obesidade, exercícios com carga extremamente elevada, envelhecimento, gravidez e cirurgia abdominal prévia.

Quando não tratada, uma hérnia pode levar a complicações graves, como estrangulamento, onde o fluxo sanguíneo para os órgãos comprometidos é interrompido. 

Neste artigo, abordaremos as indicações deste procedimento, como ele é realizado e quais os cuidados necessários no período pós-operatório. Leia até o final e saiba mais!

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Quando as cirurgias de hérnias abdominais são indicadas?

Por se tratar de um problema mecânico, ou seja, um orifício presente na parede muscular do abdômen, a única forma possível de se corrigir uma hérnia da parede abdominal em adultos é através de cirurgia. A cirurgia é capaz de livrar o paciente dos sintomas trazidos pela hérnia como dor e limitação de movimentos e também de evitar complicações mais sérias. Quando a hérnia traz complicações sérias como encarceramento agudo e estrangulamento a cirurgia torna-se urgente para corrigir o problema.Os principais tipos de hérnias são:

  • Hérnia inguinal: A mais comum, ocorre quando uma parte do intestino ou gordura abdominal se projeta através de um ponto fraco na parede abdominal na região da virilha.
  • Hérnia umbilical: Ocorre quando uma parte do intestino ou tecido adiposo sai pela área do umbigo, sendo comum em adultos com sobrepeso ou após gravidez.
  • Hérnia incisional: Aparece em áreas da parede abdominal onde uma cirurgia anterior foi realizada. Ocorre devido à fraqueza da cicatriz da cirurgia.
  • Hérnia epigástrica: Acomete a região superior do abdômen, entre o tórax e o umbigo, quando há uma falha na parede abdominal.

Como são realizadas as cirurgias de hérnias abdominais?

A cirurgia para correção das hérnias abdominais pode ser realizada de duas formas principais: cirurgia aberta ou cirurgia minimamente invasiva. A cirurgia minimamente invasiva é feita através de pequenos cortes na pele, podendo ser realizada por videolaparoscopia ou por técnica robótica.

Ambos os métodos têm como objetivo corrigir o orifício / defeito presente na parede abdominal, mas a escolha do tipo de cirurgia depende do caso específico. 

Os procedimentos são realizados da seguinte maneira:

  • Cirurgia aberta: Um corte é feito na região da hérnia. O cirurgião devolve os órgãos ou tecidos de volta ao seu local original,fecha o orifício na parede e reforça a parede abdominal para evitar recorrências. Cirurgia laparoscópica ou robótica: Pequenos cortes são feitos no abdômen, através dos quais uma câmera e instrumentos cirúrgicos são inseridos. Essas técnicas minimamente invasivas oferecem recuperação mais rápida e menor dor pós-operatória. Anestesia: A cirurgia é realizada sob anestesia geral ou local, dependendo da complexidade da hérnia e da técnica cirúrgica escolhida..

Em ambos os tipos de cirurgia, uma tela sintética (prótese) pode ser colocada para reforçar a parede abdominal, reduzindo o risco de recorrência.

Ambos os tipos de procedimento são eficazes, mas a escolha do método depende do tipo de hérnia e das condições gerais do paciente.

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Quais os cuidados necessários após as cirurgias de hérnias abdominais?

O pós-operatório de uma cirurgia de hérnia abdominal varia conforme o tipo de procedimento realizado, mas, de modo geral, o paciente deve seguir algumas recomendações para garantir uma recuperação tranquila. 

Alguns cuidados necessários incluem:

  • Repouso: Nos primeiros dias, é necessário repouso relativo, evitando esforços físicos que possam prejudicar a cicatrização.
  • Controle da dor: Medicamentos analgésicos podem ser prescritos para aliviar a dor.
  • Dieta leve: A dieta deve ser leve e fácil de digerir nos primeiros dias após a cirurgia, com ingestão de líquidos e alimentos suaves.
  • Evitar atividades físicas intensas: Evitar levantar objetos pesados e atividades físicas intensas por cerca de 4 a 6 semanas.
  • Cuidados com a cicatriz: Manter a área da incisão limpa e seca é crucial para evitar infecções.
  • Acompanhamento médico: Consultas de acompanhamento são importantes para monitorar o progresso da recuperação.

O paciente deve estar atento a sinais de complicações, como febre, aumento da dor, sangramento ou qualquer alteração na área da incisão. Esses sintomas podem indicar infecção ou outras complicações que necessitam de avaliação médica imediata.

Dr. Iron Pires

CRM: 147920

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE Nº: 75353

CIRURGIA GERAL - RQE Nº: 75352

Cirurgião especialista em doenças do fígado, pâncreas e canais biliares; mestre em cirurgia; membro do colégio brasileiro de cirurgia hepato pancreato biliar

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