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Hepatectomia: o que é? E quando é indicada?

Tempo de leitura: 5 min
Atualizado em: 31/08/2021

As cirurgias de fígado tendem a ser longas e complexas, sendo indicadas para condições como tumores benignos ou malignosHepatectomia é o nome genérico que se dá às intervenções cirúrgicas que visam a remoção de uma parte do fígado ou do órgão inteiro. Elas são várias, podendo ir desde procedimentos menores até extremamente complexos. A hepatectomia total, remoção de todo o fígado, é realizada em casos de transplante, quando o órgão será substituído pelo de um doador.

O fígado possui uma capacidade pouco comum dentre os órgãos do corpo humano: regenerar-se. Ou seja, quando se extrai uma parte dele, em pouco tempo ele é capaz de aumentar seu tamanho e compensar a parte perdida.

A hepatectomia é uma cirurgia segura, embora não isenta de risco, assim como toda e qualquer intervenção cirúrgica. O avanço da medicina tem, nos últimos anos e décadas, tornado cada vez mais baixo o risco dessas operações.

São procedimentos que demandam longo tempo de treinamento para seu aprendizado. Há profissionais que se dedicam especialmente à realização dessas operações. Um deles é o Dr. Iron Pires, cirurgião do aparelho digestivo especializado em intervenções hepatobiliopancreáticas — ou seja: intervenções para o tratamento de doenças do fígado, pâncreas e vias biliares.

Vamos conhecer um pouco mais acerca desse procedimento.

Como é feita a hepatectomia?

O fígado é um órgão maciço com peso aproximado de 1,5kg. Tem diversas funções no organismo, dentre elas a metabolização de nutrientes, remoção de substâncias tóxicas e produção de bile. Apesar de não ser visualmente perceptível, o fígado pode ser dividido em 8 partes / unidades funcionais (figura 1), e esse conceito é fundamental para a compreensão da cirurgia hepática.

O sangue entra no fígado através de dois canais, a artéria hepática e a veia porta, levando nutrientes e oxigênio para as células hepáticas. Esses vasos sanguíneos se ramificam, fornecendo suprimento independente para cada um dos oito segmentos hepáticos. O sangue deixa o fígado através das veias hepáticas, que desembocam na veia cava que chega até o coração. As células hepáticas produzem bile, que são drenadas por pequenos canalículos que se unem até a formação de um ducto único que transporta o fluido até o intestino.

A hepatectomia pode envolver a ressecção de um ou mais desses segmentos hepáticos. Existe também a possibilidade de se remover uma porção de fígado sem se prender aos limites dos segmentos do fígado. Isso é comum, por exemplo, no caso de tumores pequenos, quando não é necessária a retirada de um segmento inteiro para sua remoção.

Como o fígado tem um alto fluxo sanguíneo no seu interior, o controle de sangramento é um ponto muito importante para que a hepatectomia possa ser feita com segurança. Controlar a perda sanguínea é fundamental para a obtenção de bons resultados.

Quais os tipos mais comuns de hepatectomia?

Alguns dos tipos mais usuais de hepatectomia são:

  • Hepatectomia direita: remoção do lobo direito do fígado, inclui os segmentos 5,6,7 e 8;
  • Hepatectomia esquerda: remoção do lobo esquerdo do fígado, inclui os segmentos 2, 3 e 4;
  • Segmentectomia lateral esquerda: remoção do segmento 2 e 3, os quais correspondem à metade do lobo esquerdo;
  • Trisegmentectomia esquerda: remoção do lobo esquerdo e de uma parte do direito, inclui os segmentos 2,3,4,5 e 8.
  • Hepatectomia não anatômica: é quando a ressecção não segue precisamente os limites dos segmentos hepáticos, por exemplo, na retirada de uma parte dos segmentos 5 e 6.

Hepatectomia por videolaparoscopia

O avanço das técnicas minimamente invasivas também tem impactado significativamente a cirurgia hepática. Através desses métodos é possível realizar uma hepatectomia sem a necessidade de grandes incisões sobre o abdômen, o que traz muitas vantagens em relação à recuperação pós-operatória. Hoje temos disponíveis a laparoscopia e a cirurgia robótica para esse fim.

Pela complexidade das operações, a videolaparoscopia levou mais tempo para se tornar uma realidade no campo da cirurgia de fígado em comparação com outras áreas. Entretanto, mais e mais o método vem se mostrando factível e seguro, podendo ser aplicado em diversos tipos de doenças hepáticas.

Principais riscos da cirurgia de fígado

A hepatectomia é um procedimento cirúrgico de grande porte e que envolve riscos. Mesmo nos melhores hospitais e com as melhores equipes, complicações podem acontecer. É importante que o paciente esteja ciente de tudo que pode ocorrer. Isso reforça a confiança na equipe mesmo em momentos de dificuldade e ajuda no processo de recuperação.

Alguns problemas que podem ocorrer no perioperatório de uma hepatectomia são:

  • Grande perda de sangue durante a cirurgia;
  • Infecção na área operada;
  • Vazamentos de bile pelos canais biliares;
  • Déficit de funcionamento do fígado. Pode ocorrer após retirada de grandes volumes de fígado, sendo a parte restante incapaz de suprir as necessidades do organismo;
  • Trombose de veias (principalmente das pernas). Consiste no entupimento dessas veias por coágulos. Eles podem se soltar e serem levados pela corrente sanguínea até os pulmões, causando entupimento das veias pulmonares, o tromboembolismo pulmonar;
  • Pneumonia, infecção urinária.

O pós-operatório

Após uma hepatectomia, a quantidade de tempo necessária para a recuperação varia de paciente para paciente. O período de internação é de 10 a 14 dias, podendo se estender em caso de cirurgias mais complexas. É comum que nos primeiros dias de pós-operatório o paciente permaneça na UTI.

Ocasionalmente o paciente se sente desconfortável nos primeiros dias que se seguem à cirurgia, e precisa de medicamentos para aliviar a dor, enjoo e a fraqueza. Para o retorno completo às atividades o tempo varia de um a três meses, dependendo do tipo de hepatectomia realizado.

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Para saber mais a respeito da hepatectomia, entre em contato e agende uma consulta com o Dr. Iron Pires.

Fontes:

UCSF – Universidade da Califórnia em São Francisco ;

Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva.

Dr. Iron Pires

CRM: 147920

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE Nº: 75353

CIRURGIA GERAL - RQE Nº: 75352

Cirurgião especialista em doenças do fígado, pâncreas e canais biliares; mestre em cirurgia; membro do colégio brasileiro de cirurgia hepato pancreato biliar
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