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Transplante de fígado por excesso de gordura

imagem ilustrativa
09/06/2022

Doença hepática tem se tornado cada vez mais comum e é perigosa

O transplante de fígado por excesso de gordura tem se tornado cada vez mais comum entre as cirurgias de transplante e isso é um sério motivo de preocupação. O fígado é um órgão muito importante para o corpo, pois seu funcionamento interfere direta e indiretamente em vários outros órgãos e sistemas.

O acúmulo acentuado de células de gordura no fígado é muito perigoso para a saúde do órgão, sendo indicado, muitas vezes, o transplante de fígado como solução para lutar contra o problema. O transplante de fígado por excesso de gordura é realizado, então, retirando o órgão doente e substituindo-o por um órgão de um doador.

Excesso de gordura no fígado

O excesso de gordura no fígado é uma doença hepática conhecida como esteatose hepática não alcoólica. Ocorre quando há acúmulo acentuado de gordura nas células do órgão. Esse acúmulo causa sobrecarga e problemas no funcionamento do fígado, o que, com o passar do tempo, pode provocar lesões como fibroses e cirrose.

Alimentação não balanceada é um dos principais caminhos para o excesso de gordura no fígado, mas não é o único. Entre os principais fatores de risco estão:

  • Alimentação não balanceada e rica em açúcares;
  • Sobrepeso e obesidade;
  • Diabetes;
  • Vida sedentária;
  • Colesterol aumentado.

Além disso, o excesso de gordura no fígado quase sempre é uma doença silenciosa, isto é, assintomática ou com manifestações leves, o que dificulta bastante o diagnóstico em estágio inicial. Por isso, é importante realizar exames preventivos periódicos e ter um estilo de vida saudável.

A cura da esteatose hepática não alcoólica pode ser atingida em casos iniciais onde ainda não há gravidade ou cirrose, combatendo causas como excesso de peso, tratando o diabetes e a hipertensão. No entanto, muitos casos chegam a uma gravidade em que se torna necessário o transplante de fígado por excesso de gordura.

O que é o transplante de fígado por excesso de gordura?

O transplante de fígado é uma cirurgia que consiste em substituir o órgão doente por outro, provindo de um doador. É o segundo transplante de órgão sólido mais comum no Brasil e pode ser indicado para diversas causas.

Nos últimos anos, tem aumentado a frequência de esteatose hepática não alcoólica e consequentemente as indicações de transplante de fígado por excesso de gordura. Isso porque, por ser uma doença quase sempre silenciosa, ela acaba por ser diagnosticada em fases em que há um comprometimento maior das funções do fígado.

Como é o transplante de fígado por excesso de gordura?

A realização do transplante de fígado por excesso de gordura se dá pela substituição do órgão doente por um órgão saudável de um doador, devidamente constatada a compatibilidade. É realizada uma incisão abdominal no paciente e removido o fígado doente.

Geralmente, o doador é uma pessoa que teve morte encefálica. Também é possível que uma pessoa viva seja doadora, mas, nesse caso, cederá apenas uma parte do fígado ao paciente a ser transplantado.

Após a substituição do órgão, o transplante é devidamente concluído e o paciente encaminhado para o pós-operatório, onde deverá seguir uma série de orientações para uma recuperação saudável e evitar que o excesso de gordura retorne.

Como evitar o excesso de gordura no fígado

A frequência de doenças hepáticas e de transplante de fígado por excesso de gordura têm aumentado no Brasil por causa da disseminação desenfreada de hábitos alimentares ricos em açúcares, sedentarismo e controle não efetivo de outras doenças, como o diabetes e a obesidade.

Para evitar o aparecimento de doenças hepáticas e a consequente necessidade de transplante de fígado por excesso de gordura, ou quaisquer outras razões, é preciso manter hábitos de vida saudáveis. Alimentação balanceada, atividade física regular, controlar o diabetes, o colesterol e a hipertensão.

Caso tenha passado pelo transplante de fígado por excesso de gordura, o paciente deve seguir à risca todas as orientações do momento pós-operatório e, posteriormente, cuidar da saúde do fígado, seguindo as orientações e fazendo exames periódicos para evitar que a doença ocorra novamente.

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Fontes:

Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina

Serviço de Gastroenterologia da UFSC

Ministério da Saúde