Conheça quatro tipos de cirurgia no fígado que podem ajudar a combater doenças hepáticas.
O fígado é um órgão de fundamental importância para o funcionamento do corpo humano. Localizado do lado direito do abdômen, atrás das costelas e abaixo do diafragma, ele é responsável por regular muitas funções do organismo.
O fígado pode ser acometido por diferentes problemas. Para alguns o tratamento será feito apenas com medicamentos, mas para outros existem alguns tipos de cirurgia no fígado que podem ajudar a combater a doença.
A retirada parcial do fígado é conhecida como hepatectomia ou ressecção hepática. No entanto, existem alguns tipos de cirurgia no fígado que se diferenciam em suas metodologias. Em geral, este procedimento é recomendado para o combate à presença do câncer no fígado, mas outras doenças do fígado também podem demandar tratamento cirúrgico. Conheça melhor quatro diferentes tipos de cirurgia no fígado abaixo.
Principais funções do fígado
Antes de entender mais sobre os tipos de cirurgia no fígado, é preciso compreender sobre a importância deste órgão para o funcionamento das funções vitais humanas. Dentre suas responsabilidades, estão:
- Metabolização e armazenamento dos nutrientes absorvidos pelo intestino pela alimentação, durante o processo de digestão;
- Produção da bile para auxiliar no processo digestivo;
- Filtro e remoção das substâncias tóxicas do sangue, como bebidas alcoólicas ou medicamentos;
- Produção de substâncias que auxiliam na capacidade de coagulação do sangue.
Embora os tipos de cirurgia de fígado mais comuns estejam associados à retirada dos tumores hepáticos, existem outros procedimentos cirúrgicos muito importantes, tais como o transplante de fígado e as cirurgias de vias biliares. Conheça abaixo um pouco melhor sobre cada uma delas.
1: Hepatectomia
Dentre os tipos de cirurgia de fígado existentes, uma das mais conhecidas é a hepatectomia, que consiste na retirada de um pedaço do órgão. Como o fígado é composto por oito segmentos independentes, é possível que o médico os remova individualmente ou de maneira combinada.
Em geral, este procedimento é indicado para tratar tumores hepáticos primários ou secundários. No entanto, existem outras patologias que podem exigir que o paciente seja submetido a uma hepatectomia.
Para passar por essa cirurgia, o paciente precisa gozar de boas condições clínicas de saúde e é preciso que, após o procedimento, reste uma porção saudável de fígado que seja suficiente para que o organismo opere normalmente. O órgão tem boa capacidade de regeneração, o que pode levá-lo a recobrar um tamanho semelhante ao original algum tempo depois da operação.
2: Transplante de fígado
Um dos tipos de cirurgia de fígado mais comuns é o transplante. Esse processo se resume na remoção cirúrgica do órgão adoecido de um paciente para que, na sequência, ele seja substituído por um fígado saudável de um doador.
O transplante é geralmente recomendado para pacientes que apresentem falência hepática. O órgão pode ser doado por uma pessoa que esteja em estado de morte encefálica ou intervivos – quando um paciente vivo doa parte de seu fígado.
É preciso realizar exames que atestem a compatibilidade entre o doador e o receptor, para que o transplante seja bem-sucedido.
3: Cirurgias da via biliar para colangiocarcinoma
O colangiocarcinoma é um tumor de fígado do tipo primário, cujo único tratamento é a intervenção cirúrgica. Trata-se de uma cirurgia complexa que varia de acordo com a localização e a extensão do câncer.
Quando a doença é tipo intra-hepática, é feita uma hepatectomia parcial (ou seja, remove-se parte do fígado, onde se localiza o tumor). Já a cirurgia mais extensa, que inclui remoção de parte do fígado, junto com o ducto biliar, vesícula biliar, gânglios linfáticos – e até parte do pâncreas e do intestino delgado em alguns casos – é chamada de colangiocarcinoma perihilar.
4: Colecistectomia
Dentre as cirurgias hepatobiliares mais realizadas, tem destaque a colecistectomia, que consiste na retirada da vesícula biliar. Pode ser indicada quando são identificadas pedras nesta região ou na presença de pólipos.
A cirurgia é realizada por videolaparoscopia na grande maioria dos casos. Essa é uma metodologia minimamente invasiva em que pequenos cortes são feitos no abdômen permitindo a introdução dos aparelhos, dispensando a realização de grandes incisões.
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Fontes: