Cirurgia de adenoma no fígado

Atualizado em: 08/07/2021
Apesar de ser uma doença de incidência rara e de natureza benigna, em algumas situações o adenoma hepático pode requerer tratamento cirúrgico.

O adenoma hepatocelular ou, simplesmente, adenoma hepático é um problema pouco conhecido devido à sua incidência bastante rara. Trata-se de um tumor benigno do fígado, que acomete principalmente mulheres em idade fértil em uma proporção de 9:1 em relação aos homens. Acredita-se que sua causa esteja associada a hiperestimulação hormonal e por isso é comumente encontrado em mulheres em uso prolongado de anticoncepcional oral ou em usuários de hormônios anabolizantes. A obesidade também parece ter papel relevante na gênese dos adenomas hepáticos.

A doença é geralmente assintomática. Por essa razão, costuma ser descoberta por acaso, quando o paciente passa por exames em busca de outras doenças e o médico se depara com a presença de um adenoma hepático.

Apesar de ser um tumor benigno, o adenoma do fígado pode trazer risco à saúde do paciente em algumas situações. O adenoma hepático pode se tornar maligno (ou seja, um câncer propriamente dito) em alguns casos. Ele também pode sofrer uma ruptura, dando origem a uma hemorragia interna, evento bastante grave.

Dor leve é o principal sintoma da doença

O adenoma hepático, como já mencionado, costuma não apresentar sintomas. Mas, às vezes, o paciente pode sentir dor leve na região superior direita do abdômen.

Em casos ainda mais raros, em que o adenoma hepático sofre rotura e sangra para o interior da cavidade abdominal, o paciente pode apresentar uma dor abdominal súbita, muito intensa e que não cessa.

Tipos de adenoma hepático e diagnóstico

Vale observar que não há um só tipo de adenoma hepático. Eles podem ser ao menos de quatro gêneros diferentes:

  • Inflamatório;
  • Mutação HNF1α;
  • Mutação ß-catenina;
  • Não-classificáveis;

Exames de ultrassom, ressonância magnética ou tomografias computadorizadas são os meios pelos quais costumam ser descobertos os adenomas no fígado. A ressonância magnética é o exame não invasivo que tem maior capacidade para confirmar o diagnóstico de adenoma hepático. Entretanto, algumas vezes não é possível diferenciar um adenoma de outros tumores benignos e até malignos do fígado por meio apenas dos exames de imagem. Nestes casos, uma biópsia ou até a retirada do tumor podem ser necessários.

Quando é necessária a cirurgia de adenoma no fígado?

A cirurgia de adenoma no fígado é normalmente indicada quando se acredita que a lesão oferece risco elevado de complicação (sangramento / transformação maligna). Nos casos em que não é possível diferenciá-la de outros tumores malignos do fígado por meio apenas dos exames de imagem, a cirurgia também pode ser uma opção.

Em homens, a presença de um adenoma hepático, quase sempre levará a necessidade de tratamento cirúrgico devido ao maior risco de malignização.

Para as mulheres a interrupção do uso de anticoncepcionais hormonais é a primeira medida. Lesões menores que 5cm são, via de regra, acompanhadas clinicamente com exames periódicos. Já as maiores que 5cm deverão ser consideradas candidatas à cirurgia. É importante lembrar que outros fatores podem influenciar também nessa tomada de decisão, devendo cada caso ser analisado de maneira individual.

Cirurgia de adenoma no fígado

Toda cirurgia de adenoma no fígado deve ser encarada como um procedimento complexo e que possui riscos associados. O grau de complexidade do procedimento poderá ser maior ou menor a depender de fatores como tamanho do tumor, número de lesões, localização do adenoma no fígado, entre outros.

Muitas vezes, a Cirurgia de adenoma no fígado pode ser feita de maneira minimamente invasiva, por meio de videolaparoscopia. Dessa forma, evita-se a realização de grandes cortes sobre o abdômen, possibilitando recuperação mais rápida e com menos dor.

A cirurgia de tumor no fígado — feita por especialistas como o Dr. Iron Pires, que atua nos principais hospitais de São Paulo — requer anestesia geral. O indivíduo deverá permanecer internado no hospital por alguns dias no pós-operatório, ao menos. Ocasionalmente, esse período pode se estender por semanas.

O Dr. Iron Pires é um cirurgião do aparelho digestivo especializado em intervenções hepatobiliopancreáticas – ou seja, relativas ao tratamento de doenças benignas ou malignas que afetam o fígado, o pâncreas e as vias biliares.

Fontes:

Revista Brasília Médica;

Journal Einstein.

 

 

 

Dr. Iron Pires

CRM: 147920

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE Nº: 75353

CIRURGIA GERAL - RQE Nº: 75352

Cirurgião especialista em doenças do fígado, pâncreas e canais biliares; mestre em cirurgia; membro do colégio brasileiro de cirurgia hepato pancreato biliar
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