A colelitíase, ou pedras na vesícula, ocorre devido à formação de cálculos biliares. Essa condição, comum em adultos, pode ser silenciosa ou causar sintomas como dor abdominal intensa. Descubra suas causas, diagnóstico e opções de tratamento para evitar complicações graves. Entenda mais sobre esse assunto!
Introdução
A colelitíase, conhecida popularmente como pedra na vesícula, é uma condição caracterizada pela formação de cálculos biliares no interior da vesícula biliar.
Afetando cerca de 10% a 15% da população mundial, é mais comum em mulheres e pessoas acima de 40 anos.
Fatores como obesidade, idade e dieta desempenham papéis importantes no seu desenvolvimento.
Neste texto, abordaremos o que é, quais são as causas e os sintomas e como é realizado o diagnóstico e o tratamento desta patologia. Leia até o final e saiba mais!
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O que causa a colelitíase?
A colelitíase ocorre devido à formação de cálculos biliares na vesícula biliar, que resultam do desequilíbrio na composição da bile. Os principais fatores associados são:
- Excesso de colesterol na bile: Um dos fatores mais comuns, levando à formação de cálculos de colesterol.
- Diminuição de sais biliares: Quando os sais biliares não dissolvem adequadamente o colesterol, formam-se os cálculos.
- Estagnação da bile: O esvaziamento incompleto da vesícula pode aumentar a concentração de substâncias que formam os cálculos.
- Demais fatores de risco:
- Idade avançada
- Sexo feminino
- Obesidade ou rápida perda de peso
- História familiar de colelitíase
- Doenças, como diabetes e cirrose hepática
O entendimento dessas causas auxilia na prevenção, destacando a importância de uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis.
Quais os sintomas da colelitíase?
Embora a colelitíase seja frequentemente assintomática, quando os cálculos obstruem os canais biliares, os sintomas podem incluir:
- Dor abdominal intensa: Geralmente no quadrante superior direito ou no centro do abdômen, frequentemente após refeições gordurosas.
- Náuseas e vômitos: Associados à dificuldade de digestão de gorduras.
- Febre e calafrios: Indicam possíveis complicações, como inflamação da vesícula (colecistite).
- Icterícia: Amarelamento da pele e dos olhos devido ao bloqueio das vias biliares.
- Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto.
A intensidade e frequência dos sintomas variam. É crucial buscar atendimento médico para evitar complicações, como pancreatite ou perfuração da vesícula.
Como é realizado o diagnóstico de colelitíase?
O diagnóstico da colelitíase envolve a análise clínica e exames de imagem. Os métodos mais comuns incluem:
- Histórico médico e exame físico: Identificação de sintomas típicos e palpação abdominal para verificar áreas doloridas.
- Ultrassonografia abdominal: Principal exame de imagem, detecta cálculos biliares com alta precisão.
- Exames laboratoriais: Avaliação de níveis de bilirrubina, enzimas hepáticas e sinais de infecção.
- Tomografia computadorizada (TC): Usada em casos mais complexos para visualizar complicações.
- Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM): Exame avançado para avaliar as vias biliares.
O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado, especialmente em pacientes com risco de complicações.
Quais as opções de tratamento da colelitíase?
O tratamento da colelitíase varia de acordo com a gravidade e a presença de sintomas. A modalidade de tratamento mais eficaz é a cirurgia, que consiste na retirada da vesícula biliar por videolaparoscopia.
Pacientes assintomáticos podem optar pelo acompanhamento clínico apenas, embora fiquem sujeitos às complicações que a doença pode trazer. Mesmo para eles, a cirurgia pode ser considerada para evitar problemas futuros.
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Pacientes com sintomas têm geralmente como melhor opção de tratamento a cirurgia. Quando os sintomas são leves a operação pode ser planejada mas pacientes com sintomatologia intensa e complicações mais graves podem necessitar de intervenção cirúrgica urgente.
A abordagem ideal depende da avaliação médica, garantindo alívio dos sintomas e prevenção de complicações graves.
Saiba mais sobre a cirurgia da vesícula, a colecistectomia.