Colelitíase

Atualizado em: 20/12/2024

A colelitíase, ou pedras na vesícula, ocorre devido à formação de cálculos biliares. Essa condição, comum em adultos, pode ser silenciosa ou causar sintomas como dor abdominal intensa. Descubra suas causas, diagnóstico e opções de tratamento para evitar complicações graves. Entenda mais sobre esse assunto!

Introdução

A colelitíase, conhecida popularmente como pedra na vesícula, é uma condição caracterizada pela formação de cálculos biliares no interior da vesícula biliar. 

Afetando cerca de 10% a 15% da população mundial, é mais comum em mulheres e pessoas acima de 40 anos. 

Fatores como obesidade, idade e dieta desempenham papéis importantes no seu desenvolvimento. 

Neste texto, abordaremos o que é, quais são as causas e os sintomas e como é realizado o diagnóstico e o tratamento desta patologia. Leia até o final e saiba mais!

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O que causa a colelitíase?

A colelitíase ocorre devido à formação de cálculos biliares na vesícula biliar, que resultam do desequilíbrio na composição da bile. Os principais fatores associados são:

  • Excesso de colesterol na bile: Um dos fatores mais comuns, levando à formação de cálculos de colesterol.
  • Diminuição de sais biliares: Quando os sais biliares não dissolvem adequadamente o colesterol, formam-se os cálculos.
  • Estagnação da bile: O esvaziamento incompleto da vesícula pode aumentar a concentração de substâncias que formam os cálculos.
  • Demais fatores de risco:
    • Idade avançada
    • Sexo feminino
    • Obesidade ou rápida perda de peso
    • História familiar de colelitíase
    • Doenças, como diabetes e cirrose hepática

O entendimento dessas causas auxilia na prevenção, destacando a importância de uma dieta equilibrada e hábitos saudáveis.

Quais os sintomas da colelitíase?

Embora a colelitíase seja frequentemente assintomática, quando os cálculos obstruem os canais biliares, os sintomas podem incluir:

  • Dor abdominal intensa: Geralmente no quadrante superior direito ou no centro do abdômen, frequentemente após refeições gordurosas.
  • Náuseas e vômitos: Associados à dificuldade de digestão de gorduras.
  • Febre e calafrios: Indicam possíveis complicações, como inflamação da vesícula (colecistite).
  • Icterícia: Amarelamento da pele e dos olhos devido ao bloqueio das vias biliares.
  • Distensão abdominal: Sensação de inchaço e desconforto.

A intensidade e frequência dos sintomas variam. É crucial buscar atendimento médico para evitar complicações, como pancreatite ou perfuração da vesícula.

Como é realizado o diagnóstico de colelitíase?

O diagnóstico da colelitíase envolve a análise clínica e exames de imagem. Os métodos mais comuns incluem:

  • Histórico médico e exame físico: Identificação de sintomas típicos e palpação abdominal para verificar áreas doloridas.
  • Ultrassonografia abdominal: Principal exame de imagem, detecta cálculos biliares com alta precisão.
  • Exames laboratoriais: Avaliação de níveis de bilirrubina, enzimas hepáticas e sinais de infecção.
  • Tomografia computadorizada (TC): Usada em casos mais complexos para visualizar complicações.
  • Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM): Exame avançado para avaliar as vias biliares.

O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento adequado, especialmente em pacientes com risco de complicações.

Quais as opções de tratamento da colelitíase?

O tratamento da colelitíase varia de acordo com a gravidade e a presença de sintomas. A modalidade de tratamento mais eficaz é a cirurgia, que consiste na retirada da vesícula biliar por videolaparoscopia. 

Pacientes assintomáticos podem optar pelo acompanhamento clínico apenas, embora fiquem sujeitos às complicações que a doença pode trazer. Mesmo para eles, a cirurgia pode ser considerada para evitar problemas futuros.

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Pacientes com sintomas têm geralmente como melhor opção de tratamento a cirurgia. Quando os sintomas são leves a operação pode ser planejada mas pacientes com sintomatologia intensa e complicações mais graves podem necessitar de intervenção cirúrgica urgente. 

A abordagem ideal depende da avaliação médica, garantindo alívio dos sintomas e prevenção de complicações graves.

Saiba mais sobre a cirurgia da vesícula, a colecistectomia.

Dr. Iron Pires

CRM: 147920

CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO - RQE Nº: 75353

CIRURGIA GERAL - RQE Nº: 75352

Cirurgião especialista em doenças do fígado, pâncreas e canais biliares; mestre em cirurgia; membro do colégio brasileiro de cirurgia hepato pancreato biliar

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